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Órgãos impressos em 3D no espaço funcionam melhor, dizem cientistas

Especialistas planejam imprimir tecidos humanos e uma glândula tireoide em 3D. Segundo eles, células serão melhores e mais viáveis ​​do que as criadas na Terra.


Arsêni Kalachnikoff | Russia Beyond

Na próxima quinta-feira (11), uma missão portará à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) uma nova impressora 3D desenvolvida pela startup russa 3D Bioprinting Solutions.

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3D Bioprinting Solutions

A expectativa é que os órgãos humanos impressos em 3D em microgravidade funcionem melhor graças a uma estrutura mais precisa. Também deverão ser menos propensos a rejeição pelo corpo, afirmam os especialistas envolvidos.

“A microgravidade pode nos ajudar a obter bioamostras com uma porcentagem maior de células viáveis”, diz Dmítri Serin, vice-chefe do centro de ciência e tecnologia da corporação Enérguia. “As células em crescimento sofrerão menos pressão no espaço.”

A impressora 3D tem o tamanho de duas palmas humanas e pesa cerca de 10 kg.

No entanto, a 3D Bioprinting Solutions, que já criou uma glândula tireoide para camundongos em seu laboratório de Moscou, enfrentará na microgravidade um ambiente totalmente diferente. Sem a conexão com a qual os cientistas estão acostumados na Terra, será necessário maior controle da temperatura operacional da máquina. Ainda assim, os cientistas acreditam que o esforço vale a pena.

Fábrica de órgãos no espaço

No futuro, Serin acredita que possa ser estabelecido um novo módulo ISS onde tecidos e órgãos serão impressos. “As naves espaciais podem trazer células humanas para a órbita e retornar à Terra com órgãos impressos que as pessoas estão esperando há muito tempo de doadores”, explica Serin.

Há muitos problemas a serem resolvidos, no entanto, antes que os seres humanos na Terra comecem a receber transplantes impressos em 3D. “As amostras podem ser afetadas por diferentes condições de espaço durante o voo”, explica Stanislav Petrov, engenheiro de design da Enérguia. A radiação é a mais comum e perigosa delas.

O dispositivo desenvolvido pela empresa 3D Bioprinting Solutions não é, entretanto, o primeiro no espaço. A startup norte-americana Made is Space introduziu a primeira impressora espacial 3D na ISS em 2014 e adicionou uma segunda em 2016.

Até recentemente, a empresa imprimia sobretudo materiais não orgânicos, como fibras óticas. Em agosto, a Made is Space se uniu à startup Allevi, também dos EUA, que já é capaz de imprimir biomateriais em microgravidade.

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