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Aliança contra resistência antimicrobiana alerta que combate não é suficiente

A resistência antimicrobiana aparece quando alguns micro-organismos mudam por causa da superexposição aos medicamentos antimicrobianos e desenvolvem resistência a estes remédios.


EFE

A indústria do setor da saúde advertiu nesta quinta-feira que sua luta contra a resistência antimicrobiana não é suficiente e não está à altura do desafio, razão pela qual pediu mais compromisso, mas também mais fundos.


EFE\ Fabrice Coffrini
EFE\ Fabrice Coffrini

A Aliança Industrial contra a Resistência Antimicrobiana está formada por mais de 100 companhias dedicadas ao campo da saúde (farmacêuticas, especialistas em diagnósticos, entre outras) que se uniram em 2016 para colaborar na luta contra este flagelo.

Segundo o primeiro estudo de avaliação do progresso conseguido nos primeiros dois anos publicados nesta quinta-feira, 22 companhias das 100 que integram a aliança investiram mais de US$ 2 bilhões em pesquisa e desenvolvimento de produtos que buscam lutar contra a resistência antimicrobiana.

Os fundos se dedicaram ao desenvolvimento, entre outros, de dez antibióticos, 13 vacinas e 18 testes de diagnóstico.

A resistência antimicrobiana (AMR, na sigla em inglês) é um dos principais desafios enfrentados pelo mundo atualmente, e pode converter-se em um dos mais transcendentais problemas de saúde em curto e médio prazo se não for abordado imediatamente.

A AMR ameaça a efetiva prevenção e tratamento de infecções causadas por micro-organismos (bactérias, parasitas, vírus e fungos), uma vez que quem adoece não reage ao efeito dos antibióticos ou antivirais prescritos.

A resistência antimicrobiana aparece quando alguns micro-organismos mudam por causa da superexposição ou má exposição aos medicamentos antimicrobianos e desenvolvem resistência a estes remédios.

Como resultado, os fármacos são ineficazes e as infecções persistem no corpo, aumentando o risco de contagiar outras pessoas.

Nos últimos anos a AMR tem se expandido no mundo e ameaça não só a cura de certas infecções, como também procedimentos médicos tão comuns como as cirurgias de cesáreaou substituição de quadril, transplante de órgãos ou qualquer operação na qual haja risco de infecção.

Apesar desta enorme ameaça, 90% das companhias que responderam aos pesquisadores que elaboraram o estudo disse que os avanços conseguidos até agora eram “encorajadores, mas insuficientes” ou “insuficientes em função do desafio “.

A maioria das que responderam (72%) disse que, se os modelos comerciais mudarem e chegarem novos incentivos financeiros, os investimentos poderiam ser ampliados.

Nesse sentido, 30% das companhias respondeu que, se não entrarem novos incentivos, não só não examinarão mais, mas também reduzirão seus investimentos.

Se forem consideradas apenas a companhias farmacêuticas, a percentagem aumenta até50%.

Ao mesmo tempo, a grande maioria das empresas disse estar trabalhando para estender o acesso aos antibióticos e, sobretudo, a expandir o conhecimento sobre o bom uso destes produtos.

No entanto, concluíram que necessitam de apoio e apelaram aos governantes para que se comprometam de forma mais efetiva na luta contra este flagelo.


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