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Homem é mordido por morcego em apartamento do Leblon e passa por vários hospitais para conseguir atendimento

Historiador passou por três unidades de saúde e levou mais de 24 horas para receber medicamento contra raiva. Ele conseguiu o remédio em uma unidade de saúde perto de casa.


Por RJTV


Um homem foi mordido por um morcego quando participava de um jantar na casa de amigos no Leblon, na Zona Sul do Rio. Para conseguir tomar o soro contra a raiva, como é indicado nesses casos, ele enfrentou uma peregrinação por hospitais de vários pontos da cidade. Ele só conseguiu atendimento mais de 24 horas após ser ferido pelo animal.

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Reprodução

“As pessoas tentaram salvar a vida do morcego, jogaram uma toalha, eu fui ajudar e quando tentamos pegar ele me mordeu. Aí me dei conta da situação em que eu estava”, explicou o historiador Átila Roque.

Orientado por um médico da família, ele procurou os hospitais de referência da região para tomar o soro contra a raiva. A primeira parada de Átila foi o Hospital Rocha Maia, em Botafogo, também na Zona Sul, onde foi avisado de que não tinha o medicamento.

Os médicos pediram que ele fosse por conta própria para o Hospital Souza Aguiar, no Centro. Lá, as informações dadas eram confusas.

“Primeiro disseram que tinha, mas não podiam me dar. Primeiro eu teria que ir a um posto de saúde, o que não corresponde ao protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde”, contou o historiador.

Átila seguiu então para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade. Também não tinha remédio no estoque. Os médicos o mandaram de volta para o Souza Aguiar. “Eles afirmaram que se eles tinham a vacina no estoque, tinham que me dar”, revelou.

Na segunda vez na unidade, ele teve uma resposta diferente da primeira vez.

“Fiquei duas horas esperando para receber a notícia de que não tinha o soro, de que eles tinham se enganado. Só havia uma ampola e ela não era suficiente. Com isso, já eram quase quatro horas da manhã e eu voltei para casa”, revelou ele.

O historiador só tomou a vacina no dia seguinte, quando foi ao Centro Municipal Manoel José Ferreira, no Catete. Mas Átila só conseguiu o soro mais de 24 horas depois da mordida, no Lourenço Jorge, porque o estoque foi reposto.

De acordo com o médico infectologista Edmilson Migowski, o paciente deveria ter sido tratado o quanto antes.

“Soro e vacina, os dois, no mesmo momento, para evitar que essa doença ocorra. Deve-se lembrar que raiva é, virtualmente, uma doença 100% letal. Ou seja, de cada 100 pessoas que desenvolvem, 100 pessoas vão morrer. Então não dá para bobear”, explicou o médico.

Depois de uma peregrinação aos hospitais do Rio, Átila afirma que a sensação que fica é de impotência. “Quem não tem condições fica em uma situação de profunda fragilidade, humilhação e com um sentimento de que a sua vida não está valendo nada”, refletiu.

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