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São Bernardo do Campo confirma 1º caso de febre amarela autóctone na cidade

Morador de 35 anos está internado na UTI do Hospital das Clínicas, em SP


Por G1 SP

A Prefeitura de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, confirmou nesta segunda-feira (5), o primeiro caso de febre amarela autóctone (infectado dentro do município). Em nota, o Ministério da Saúde afirma que "não há registro confirmado de febre amarela urbana no país" (leia a nota abaixo).

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Reprodução

A vítima seria um homem de 35 anos que está internado na UTI do Hospital das Clínicas, em São Paulo. O caso foi confirmado após exame em laboratório no próprio hospital. Outros dois casos seguem em análise.

O morador deu entrada na UPA do Baeta Neves em 1° de fevereiro, sendo posteriormente transferido para o Hospital das Clínicas de São Paulo. Segundo a prefeitura, ele não havia se vacinado e também não realizou qualquer viagem ou deslocamento da cidade nos últimos meses.

Na semana passada, a Prefeitura havia comunicado o primeiro caso de febre amarela. Na ocasião, referia-se a um caso importado. O morador de 33 anos foi diagnosticado com a doença após viajar para Mairiporã, cidade da Grande São Paulo, considerada uma das áreas de risco.

Leia nota do Ministério da Saúde na íntegra:

"O Ministério da Saúde informa que não há registro confirmado de febre amarela urbana no país. O caso de febre amarela em São Bernardo do Campo (SP) está sendo investigado por uma equipe da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, o que inclui o histórico do paciente e captura de mosquitos para identificar a forma de transmissão na região. Deve ser observado que o paciente mora na região urbana, mas trabalha na área rural. Qualquer afirmação antes da conclusão do trabalho é precipitada. É importante informar que São Bernardo do Campo (SP) é uma das 77 cidades dos três estados do país (São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia) incluídas na campanha de fracionamento da vacina de febre amarela.

O Ministério da Saúde esclarece que todos os casos de febre amarela registrados no Brasil desde 1942 são silvestres, inclusive os atuais, ou seja, a doença foi transmitida por vetores que existem em ambientes de mata (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes). Além disso, o que caracteriza a transmissão silvestre, além da espécie do mosquito envolvida, é que os mosquitos transmitem o vírus e também se infectam a partir de um hospedeiro silvestre, no caso o macaco.

Temos segurança de que a probabilidade da transmissão urbana no Brasil é baixíssima por uma série de fatores: todas as investigações dos casos conduzidas até o momento indicam exposição a áreas de matas; em todos os locais onde ocorreram casos humanos, também ocorreram casos em macacos; todas as ações de vigilância entomológica, com capturas de vetores urbanos e silvestres, não encontraram presença do vírus em mosquitos do gênero Aedes; já há um programa nacionalmente estabelecido de controle do Aedes aegypti em função de outras arboviroses (dengue, zika, chikungunya), que consegue manter níveis de infestação abaixo daquilo que os estudos consideram necessário para sustentar uma transmissão urbana de febre amarela. Além disso, há boas coberturas vacinais nas áreas de recomendação de vacina e uma vigilância muito sensível para detectar precocemente a circulação do vírus em novas áreas para adotar a vacinação oportunamente."

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