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Mulheres se recuperam de parto em corredores de maternidade no Piauí

Profissionais dizem que o centro cirúrgico e sala de parto estão lotados e há bebês entubados nas salas impossibilitando a realização de cirurgias.


Por Gilcilene Araújo | G1 PI

Os corredores da Maternidade Dona Evangelina Rosa em Teresina foram transformados em enfermarias improvisadas. Muitas mulheres que tiveram filhos aguardam nos corredores um leito na enfermaria. Segundo profissionais que trabalham no local, o centro cirúrgico e sala de parto estão lotados e há bebês entubados nas salas impossibilitando a realização de cirurgias. Os médicos denunciam também a falta de medicamentos básicos.

Imagens mostram superlotação de maternidade no Piauí :  pacienets em macas esperando vagas em enfermaria (Foto: G1 PI)
Imagens mostram superlotação de maternidade no Piauí : pacienets em macas esperando vagas em enfermaria (Foto: G1 PI)

A direção da maternidade informa que problema da superlotação existe pontualmente e enfatizamos que a maternidade Dona Evangelina Rosa porque ela é referência em alta complexidade do Estado, que hoje cerca de 50% das parturientes internadas na Casa são de baixo risco. E diz ainda que não se pode atribuir o problema apenas à Evangelina Rosa. A superlotação da Maternidade está diretamente ligada a falhas na atenção básica que não funciona como deveria.

Diante da situação, os obstetras e enfermeiros que trabalham na maternidade Dona Evangelina Rosa decidiram protestar mais uma vez pelas péssimas condições da maior maternidade pública do Piauí.

“Estamos deixando de atender as pessoas porque não temos medicação. A secretária do diretor precisa pedir emprestado remédios para outros hospitais para que alguns procedimentos sejam realizados. Isso é uma vergonha”, desabafou a obstetra Fabiane Soares.


Sobre as denúncias relatadas por grupo de profissionais em frente à Maternidade dona Evangelina Rosa (Mder) em protesto na manhã deste sábado (24), a diretoria da Instituição esclarece que não procede a informação de falta de determinados materiais e/ou medicamentos que venham a prejudicar a segurança dos pacientes.

A médica obstetra Brendaly Maria denuncia ainda há existência de pacientes em macas durante 24 horas, após o parto, aguardando uma vaga na enfermaria.

“A gente não pode suportar mais esta situação. A Evangelina Rosa está um caos, os profissionais que trabalham aqui não têm mais a aquém recorrer. Estamos fazendo este protesto para ver se a sociedade se mobiliza e governo se sensibiliza. Nosso protesto é para dar assistência para as pacientes", desabafou.

Os profissionais realizaram um ato em frente a unidade de saúde na manhã deste sábado e garantem que nenhuma grávida foi prejudicada por isso. “Participam do protesto somente os médicos que saíram do plantão e alguns que vieram nos apoiar. Neste momento, temos quatro paciente esperando no setor de admissão, mas é porque não há vaga nas enfermarias para transferir as mães do centro cirúrgico”, justificou.

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