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Prêmio patrocinado pela ONU reconhece melhores práticas de combate à malária

O objetivo é encontrar e homenagear as iniciativas que contribuíram significativamente para o combate à malária em países e comunidades nas Américas e além. As inscrições podem ser feitas até 25 de junho. O prêmio tem a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) entre seus patrocinadores.


ONU

Programas locais, nacionais e internacionais com abordagens inovadoras para superar os desafios impostos pela malária no continente americano são convidados a participar do prêmio “Campeões contra a malária nas Américas” deste ano, lançado na quarta-feira (25).


Crianças protegidas por tela antimalária na República Dominicana. Foto: OMS / OPAS
Crianças protegidas por tela antimalária na República Dominicana. Foto: OMS / OPAS

O prêmio, que já está em sua décima edição, busca encontrar programas ou esforços de combate à malária que demonstrem ênfase significativa na criação de capacidades como componente essencial da eliminação da doença e da prevenção de seu restabelecimento.

Os ganhadores receberão uma série de benefícios para seus respectivos projetos e instituições, incluindo capacitações, rede de colaboração técnica e distinção como modelo e inspiração para a batalha global contra a malária. As nomeações serão aceitas até 25 de junho.

O objetivo da competição é encontrar e homenagear as iniciativas que contribuíram significativamente para o combate à malária em países e comunidades nas Américas e além. Os projetos vencedores devem demonstrar seu êxito na prevenção, controle, eliminação ou prevenção do restabelecimento da doença.

Os prêmios são patrocinados por Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Fundação das Nações Unidas, Instituto Milken da Universidade George Washington (MISPH), Escola de Saúde Pública Bloomberg para Programas de Comunicação de Johns Hopkins (JHU-CCP), Consórcio Global de Saúde da Escola Stempel de Saúde Pública e Trabalho Sociais da Universidade Internacional da Flórida (FIU-GHC) e Sociedade Norte-Americana de Medicina Tropical e Higiene (ASMTH).

Rumo à eliminação da malária

Em 2016, sete países da região (Belize, Costa Rica, Equador, El Salvador, México, Paraguai e Suriname) foram incluídos pela OMS no grupo dos 21 países do mundo com potencial para eliminar a transmissão local da malária até 2020. Os processos de certificação de eliminação para Argentina e Paraguai estão em andamento.

Entre 2000 e 2016, os casos de malária nas Américas tiveram uma redução de 16%. Apesar da diminuição contínua dos casos da doença na região de 2005 a 2014, os números aumentaram mais uma vez em 2015, 2016 e, mais recentemente, em 2017, em vários países.

O progresso ao longo do caminho para a eliminação da malária na região pode ser comprometido se a vigilância e outras intervenções-chave para a doença não forem mantidas ou fortalecidas.

O tema do Dia Mundial da Malária deste ano – “Prontos para combater a malária” – ressalta a energia coletiva e o compromisso da comunidade global em se unir em torno do objetivo comum de um mundo livre da doença.

Em 2018, a campanha destaca os progressos alcançados no combate à doença, ao mesmo tempo em que chama a atenção para as tendências preocupantes captadas no Relatório Mundial da Malária de 2017.

Para reforçar o compromisso das Américas com a eliminação da malária e a prevenção de seu restabelecimento, o prêmio reconhecerá esforços que demonstrem uso das melhores práticas da OPAS/OMS na prevenção, controle e eliminação da malária, bem como na prevenção de seu restabelecimento; abordagens inovadoras para promover a equidade e aumentar a qualidade e a aceitação de serviços; colaboração dentro e entre setores; contribuição para reduzir a morbilidade e mortalidade relacionadas à malária em nível comunitário, nacional, regional ou global.

Os vencedores do “Campeões contra a malária nas Américas” de 2018 poderão participar de três treinamentos de capacitação da OPAS/OMS para prevenção, controle, eliminação e prevenção do restabelecimento da malária. Também receberão 2,5 mil dólares de apoio financeiro para esforços de capacitação relacionados à doença (como treinamento/educação de profissionais, pesquisa, desenvolvimento de proposta de projeto ou outras atividades que melhorem habilidades para alcançar metas e objetivos) e uma placa comemorativa.

Também terão a chance de ter sua iniciativa destacada em várias plataformas de comunicação da OPAS/OMS, da Fundação das Nações Unidas, GWSPH, JHU-CCP, FIU-GHC e ASTMH como exemplo de “melhores práticas” sobre a malária.

Clique aqui para obter mais informações.

Os três primeiros indicados serão convidados a participar de um evento regional em comemoração ao Dia da Malária nas Américas, marcado para 6 de novembro, no qual o “Campeão contra a malária nas Américas” será homenageado.

Entre os vencedores anteriores, estão o Plano Binacional para a Eliminação da Malária na Isla Hispaniola-Quanaminthe-Dajabon, um projeto entre o Haiti e a República Dominicana para reduzir os novos casos nas fronteiras (2017); o Plano de Eliminação da Malária 2015-2020 do Ministério da Saúde da Costa Rica (2016); o Programa Nacional para a Prevenção e Controle da Malária do Brasil (2015); e o Centro Nacional de Controle de Doenças Tropicais da República Dominicana (2014), entre outros.

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