Pacientes com esclerose múltipla reclamam da falta de medicamento em farmácia do governo do Rio de Janeiro
Ministério da Saúde admite que há problemas na distribuição do remédio. Se o tratamento não é feito da maneira adequada, os sintomas podem se agravar.
Por Bom Dia Rio
Pacientes com diagnóstico de esclerose múltipla reclamam que não estão conseguindo obter o medicamento na Rio Farmes, a farmácia do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Se o tratamento não é feito da maneira adequada, os sintomas podem se agravar. O remédio Fingolimod custa, em média, R$ 7 mil a caixa com 28 comprimidos.
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“Desde o final do ano passado tivemos uma grande dificuldade na entrega do medicamento. Chegamos a ficar três meses sem receber esse medicamento que é tão importante para nós. Tivemos no início de junho e não durou nem uma semana. A distribuição foi insatisfatória para a quantidade de pacientes que necessitam desse medicamento”, destacou Gabrielle Cunha.
A falta do medicamento pode agravar o estado de saúde dos pacientes, que podem ficar surdos, sem caminhar, sem enxergar e ter problemas na fala.
Na Região Serrana, o problema também acontece.
“Essa sucessiva falta vem deteriorando a saúde dos portadores de esclerose múltipla de todo o Estado”, destacou Daniel Seiberth, que destacou que não consegue obter o medicamento há dois meses.
O Ministério da Saúde, responsável pela distribuição do medicamento para os estados, afirmou que a distribuição do medicamento foi comprometida no terceiro trimestre porque as empresas que o fabricam entraram na Justiça por questões de concorrência. E que no dia 13 de julho a questão foi definida na Justiça e o órgão pode efetuar a compra para fazer a distribuição, mas não deu prazo de quando chegará no Estado do Rio de Janeiro.
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