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Grupo deixa a quarentena na Base Aérea de Anápolis após 14 dias

Segundo Ministério da Defesa, eles serão levados por aviões da FAB para nove estados. Inicialmente, eles ficariam no local por 18 dias, mas como exames não detectaram coronavírus, isolamento foi encurtado.


Por Vitor Santana e Sílvio Túlio | G1 GO — Anápolis e Goiânia
O grupo que estava há 14 dias na Base Aérea de Anápolis, a 55 km de Goiânia, deixou a quarentena na manhã deste domingo (23). As 58 pessoas, entre repatriados e equipe técnica de apoio, chegaram ao Brasil no dia 9 deste mês, vindos de Wuhan, epicentro do novo coronavírus na China.

Grupo deixa a quarentena na Base Aérea de Anápolis após 14 dias  — Foto: Vitor Santana/G1
Grupo deixa a quarentena na Base Aérea de Anápolis após 14 dias — Foto: Vitor Santana/G1

A previsão inicial era que o grupo ficasse isolado por 18 dias, mas a liberação ocorreu antes, após o terceiro e último exame apontar que ninguém foi contaminado pelo coronavírus.

Eles voltarão a seus estados em dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Um deles faz escalas em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Florianópolis. Já a segunda aeronave vai pousar em Brasília e na Serra do Cachimbo, no Pará. Dois dos repatriados vão seguir até Brasília e, de lá, irão em voos comerciais para Natal e São Luiz. Um dos repatriados permanecerá em Anápolis.

Por volta das 8h, o grupo participou de um café da manhã festivo. Antes de os aviões decolarem, foi realizada uma cerimônia de encerramento da Operação Regresso. Participaram dessa solenidade o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), o prefeito de Anápolis, Roberto Naves (PP), o comandante da FAB, tenente-brigadeiro do Ar Antônio Bermudez, e o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, representando o ministro Luiz Henrique Mandetta.

Caiado disse que a liberação do grupo sem contaminação do coronavírus é um "legado" para o país. Afirmou ainda que a população de Goiás acolheu os repatriados e que não tem "o vírus do preconceito".

“Prevaleceu a tese que a solidariedade vence o medo. Esse é o legado que se deixa para o país. É um momento especial, mostrar que os 58 não têm o coronavírus e que o goiano é povo acolhedor e não tem o vírus do preconceito”, ressaltou.

O ministro da Defesa recebeu bandeiras assinadas pelo grupo que estava em quarentena. Fernando Azevedo e Silva agradeceu e celebrou o fim da operação, considerada por ele como um "sucesso".

“Quero passar o nosso sentimento. É de orgulho e alívio. Orgulho pelo fim da operação com sucesso. E alívio por todos os resultados foram negativos”, declarou.

Embarque

Durante a cerimônia, um dos militares que ajudava a cuidar do grupo no período da quarentena se emocionou ao entregar uma homenagem aos repatriados.

O estudante Alefy Medeiros Rodrigues, de 26 anos, um dos repatriados, disse que gostou da experiência durante a quarentena, mas que está ansioso para rever a família.

"Estou ansioso para chegar em casa, família está louca para ver a gente. Está todo mundo reunido para o carnaval e só falta a gente. Os dias aqui foram ótimos, superou a expectativa", afirmou.

Por volta de 11h20, todos eles, um a um, passaram por um corredor a caminho do embarque nos aviões. Sob uma intensa salva de palmas, eles eram cumprimentados por autoridades até chegar às aeronaves.

O primeiro avião, com destino a Brasília, decolou por volta das 11h40. O ministro da Defesa estava a bordo junto com parte dos repatriados. Sete minutos depois, a segunda aeronave partiu rumo a Belo Horizonte.

Para onde vai o grupo após a quarentena:
  • Distrito Federal - 18 passageiros, sendo 9 militares, 1 profissional do Ministério da Saúde, 1 profissional da EBC e 7 repatriados;
  • São Paulo - 13 passageiros, sendo 11 repatriados, um militar e uma integrante do Ministério da Saúde;
  • Rio de Janeiro - 11 militares;
  • Paraná - 5 repatriados;
  • Santa Catarina - 4 repatriados;
  • Minas Gerais - 3 repatriados;
  • Pará - 1 repatriada;
  • Maranhão - 1 repatriado (Via DF);
  • Rio Grande do Norte - 1 repatriado (Via DF);
  • Um repatriado permanecerá em Anápolis (GO).
Quarentena

O grupo, que estava na China, gravou um vídeo pedindo que o governo os retirassem do país, que vive um surto da doença. Dois aviões da FAB foram enviados a Wuhan, epicentro do coronavírus.

Eles foram acomodados no Hotel de Trânsito, usado por militares em viagem, e que foi equipado com videogame, brinquedoteca, internet, TV a cabo e frigobar. Lá eles também tinham atendimento médico e psicológico. O uso de máscara era obrigatório nas áreas comuns.

Desde que chegaram, as 58 pessoas passaram por três exames para detectar o vírus, mas todos os resultados deram negativo. Durante todo tempo em quarentena, os repatriados disseram que foram bem tratados pela equipe da base. Eles contaram com jogos, filmes e apresentações musicais para passar o tempo.

O Covid-19, doença provocada pelo coronavírus, já matou, até este domingo, 2.445 pessoas na China. O país já registrou mais de 77 mil casos. No mundo, são 1.712 pacientes que estão com o novo coronavírus e 17 pessoas já morreram em 29 países.

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