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Merkel diz que já atua para evitar terceira onda de covid-19

Chanceler se mantém firme na decisão de prolongar lockdown na Alemanha e demonstra especial preocupação com variante mais contagiosa do coronavírus. Ela afirma que prefere agir agora do que esperar ser tarde demais.

Deutsch Welle


Apesar de uma queda no número de mortes e infecções por coronavírus na Alemanha, a chanceler federal Angela Merkel afirmou nesta quinta-feira (21/01) que ainda é cedo para falar em fim do lockdown.

Merkel com o tipo de máscara que agora será obrigatória na Alemanha

Em pronunciamento à imprensa em Berlim, a líder alemã demonstrou preocupação com uma nova cepa do coronavírus, mais contagiosa, que circula na Alemanha e outros países europeus e, pela primeira vez, admitiu o risco de uma terceira onda de covid-19.

Há dois dias, Merkel decidiu, junto aos governadores dos 16 estados alemães, apertar e estender o já severo lockdown no país. Ele irá agora pelo menos até 14 de fevereiro e, além de restrições de movimentação, tem medidas como o uso obrigatório de máscaras cirúrgicas, em detrimento das de pano, no transporte público e em lojas.

Nesta quinta-feira, a Alemanha reportou 20.398 novos casos de covid-19 em 24 horas, cerca de 5 mil a menos que há uma semana. O número de infecções por 100 mil habitantes no intervalo de sete dias está em 119, a taxa mais baixa desde novembro, porém ainda bem acima da marca de 50 estabelecida como segura pelo governo. Houve, além disso, 1.013 mortes no último dia, o que eleva o total de óbitos para quase 50 mil no país.

"Nós precisamos conter a proliferação dessa mutação o mais rápido possível, e isso significa não esperar até que o perigo seja mais tangível", afirmou Merkel. "Porque, senão, será tarde demais para evitar uma terceira onda da pandemia, e provavelmente uma ainda mais dura que a anterior."

Escolas e creches como prioridade

Merkel afirmou que a queda nos números é promissora ("as restrições mais duras valeram a pena"), mas deixou claro que uma reabertura só será considerada quando a cifra de infecções cair abaixo dos 50 casos semanais por 100 mil habitantes. E quando esse dia chegar, disse ela, a prioridade já está definida: creches, jardins de infância e escolas.

"Precisamos ter muito cuidado para que não se repita o que aconteceu em muitos países: um lockdown duro, depois a reabertura, eles abriram demais, e depois viram como resultado um crescimento exponencial e muito rápido nos casos", comentou a chanceler, citando o Reino Unido como exemplo.

Novos controles as fronteiras?

Nesta quinta-feira, Merkel se reúne com outros líderes da União Europeia para tratar de uma abordagem conjunta à crise. Enquanto os números caem na Alemanha, em países como Portugal, Espanha e no Leste Europeu as infecções estão em alta.

A chanceler não descartou que a Alemanha possa impor novamente controles nas fronteiras, caso, em suas palavras, os países vizinhos não tomem medidas mais decisivas para conter a propagação da doença.

Em lockdown desde o início de dezembro, a Alemanha iniciou no fim do ano passado uma campanha nacional de vacinação. Até o momento, mais de 1 milhão dos 83 milhões de habitantes receberam a primeira dose da vacina.

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