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Tratamento precoce: Eduardo Bolsonaro compara números de Manaus e Belém

O filho do presidente Jair Bolsonaro voltou a recomendar o tratamento precoce para COVID-19. O método não tem eficácia comprovada cientificamente

Ana Mendonça | Estado de Minas

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) usou as redes sociais, nesta segunda-feira (25/01), para compartilhar um gráfico que compara as cidades de Belém, no Pará, e Manaus, no Amazonas. Segundo o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Belém teve uma redução nos casos de COVD-19 por ter seguido o “tratamento precoce”.

Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) compartilhou um gráfico comparativo entre as cidades | Agência Brasil/Reprodução

Em contrapartida à fala do deputado, para a comunidade científica, não existe tratamento precoce para a COVID-19 e não há, ainda, um tratamento com eficácia comprovada.

Apesar do gráfico compartilhado por Eduardo, foi anunciado durante a semana passada que as Regiões Metropolitanas de Belém, do Marajó Oriental e do Baixo Tocantins retornaram ao bandeiramento amarelo, indicando que a capacidade hospitalar nos municípios está em risco.

Desde setembro do ano passado, as regiões seguiam na coloração verde, definida pela capacidade hospitalar controlada e evolução decrescente da COVID-19.

Em todo o estado do Pará está proibido, independentemente do bandeiramento da região, a abertura de bares, boates, casas de shows e estabelecimentos afins, bem como a realização de shows e festas abertas ao público.

Segundo o último boletim epidemiológico do estado, divulgado no domingo (24/1), o Pará confirmou o diagnóstico de 768 pessoas com o novo coronavírus e alcançou 319.545 casos positivos. Ainda foram registrados 31 mortes, computando 7.530 óbitos desde o início da pandemia.

Os cinco municípios paraenses mais afetados pela doença são Belém, com 20,23% dos casos; Parauapebas (9,61%), Santarém (4,13%), Ananindeua (3,88%) e Marabá (3,26%).

Belém, Parauapebas e Ananindeua apresentaram elevação em relação ao dia anterior, enquanto Santarém se manteve estável e Marabá teve queda no número de infecções pelo novo coronavírus.

Caos no Amazonas

Começou a valer nesta segunda, o Decreto nº 43.303, que determina medidas mais rígidas de isolamento no Amazonas. Entre elas, está a restrição à circulação de pessoas em espaços e vias públicas de todo o estado nas 24 horas do dia.

Neste sábado (23), o Amazonas ultrapassou a marca de 7 mil mortes por COVID-19.

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